segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mais uma vez

E o Renato me fala coisas importantes de se lembrar agora...


"Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...
Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá!

 Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende

Se você quiser alguém em quem confiar,
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...
Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém!

Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar...
Mas eu sei que um dia a gente aprende...!

Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo!

 Quem acredita sempre alcança!"

sábado, 7 de abril de 2012

E hoje, só o que tenho a dizer é:

Obrigada, Jeová, pelo discernimento...por clarear minhas idéias, e me ajudar a encontrar as respostas que tanto anseio... a garimpá-las dentro de mim. Pois quando nem eu  mesma sei dos meus caminhos...Tu sabes. :)

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Correr do tempo

Esse foi feito durante as longas horas que passei no busão viajando pelo Paraná em janeiro...detalhe sórdido - não havia w.c. no referido meio de transporte. rs


O tempo não pára
Tempo perdido não se recupera
Parai de fazer deste uma quimera


Do ontem que passou,
Ou então essa eterna espera
Pelo amanhã que não chega jamais.


Das horas passadas as cores se perdem
O sabor muda muitas vezes de mel

Para qualquer coisa como acre ou fel


E toda a história torna-se outra

À medida que muda o sabor

À medida que o tempo ameniza o torpor


E as vezes até me pergunto
Se o que foi é o que era.

Soneto de Separação

E ainda hoje penso no que Vinícius disse...

"De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente."
(Soneto de Separação)

Vida

E dei de escrever quando a vida me faz refletir...

A vida afasta as pessoas...ou as pessoas afastam as pessoas? E a vida aproxima as pessoas...ou as pessoas aproximam as pessoas? Acredito que não é tão difícil de escolher a alternativa mais coerente...

E como  o mundo dá voltas...! Tô até meio pasma com isso...Paro pra olhar aqui dentro – nada? Nada mesmo?! Só a costumeira solidão...velha companheira de noites de insônia, como esta.

E então me pergunto por que a curva dos sentimentos não acompanha  a curva do andar da carruagem...o pico sempre está nos momentos desapropriados...e sua queda quando mais se carece deles.  É um descompasso cíclico que tenho visto ao meu redor...Por isso, caro leitor (se é que você existe...mas se não existir tudo bem,  eu te invento!), se houver vestígio de sintonia...ah! não deixe isso passar não. Raríssimo acontecer esse sincronismo das curvas...tanto quanto uma eclipse solar – cuida de observar, que além de rara é efêmera.

E da ausência do sentir me questiono – será mal de ter sofrido tanto ou será bênção de Deus? Ou quiçá as duas coisas?

Devo me preocupar em voltar a sentir? Socorro...

Me vem a música dos breaks na mente.

“Socorro, não estou sentindo nada...
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar, nem pra rir
Socorro, alguma alma, mesmo que penada
Me entregue suas penas
Já não sinto amor, nem dor, já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate, nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta
Em tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Socorro, alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada
Socorro, eu já não sinto nada, nada...”